Materialmente falando, é necessário microfone acoplado no  computador ou notebook. 



Em termos "imateriais", fundamental é o desejo de  mudar algo. Mudar o que produz modos de se conduzir a si próprio que segue alimentando o que não faz (mais) sentido.  



Cabe então a pergunta: Que passado merece meu presente? ​​



Não é necessário que se saiba dizer o quê exatamente "grita" ou o porquê. É vital dar voz a esse "alguém em nós" que anseia e procura uma saída, quando o insuportável surpreende, tira o ar ou sufoca. As respostas podem vir do aprimoramento humilde e leal às perguntas que se vai conseguindo formular. 



O desejo determinado de "ar", em conexão íntima com a exploração/experimentação da mente-coração, é grandiosa via para se encontrar portas e janelas e, o mais importante: para se fazer chave e movimento. 



Reconfigurar a vida é viabilizar a atualização de si, em todos os "campos minados". Inicialmente, nos de maior urgência. 



Parte do propósito deste movimento orientador das transformações é abraçar ao máximo esse propósito de busca. A otimização desse fluxo (fluxo do desejo de mudança) exige que se criem estratégias, dentre as quais, aquelas que "forçam" a atenção para as rotas que apenas começam a se insinuar. 



Nos encontros semanais, não se usará webcam. Minimizar desvios de atenção e eliminar eventuais preocupações com relação à própria imagem (figurino, etiquetas, cabelo ou barba mal feita...) é um dos motivos pelos quais, a opção "online" foi acolhida como parte do conjunto de técnicas. 



É preciso que haja maior concentração naquilo que de fato interessa: o fluxo discursivo que, via voz, presentifica fala e escuta, para que sejam forjados os atalhos significativos ao "passo a passo" do processo, tornando muito mais breve o ciclo dos encontros, para os quais se estabelecerá uma meta de término, a partir do primeiro mês.